A inserção externa da indústria brasileira de defesa

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O auge da indústria de defesa brasileira ocorreu entre os anos 1970 e 1990. As indústrias brasileiras Engesa, Avibras, Embraer produziam os modelos blindados, sistema de artilharia para foguetes e aeronaves militares em grandes quantidades para atender a demanda das forças armadas brasileiras e de países como Iraque, Líbia, Reino Unido, e Colômbia.
Após esse período de auge que iniciou nos anos 70 a indústria de defesa brasileira entrou em declínio com a diminuição drástica na demanda mundial por armas a partir de 1990. Apesar do desenvolvimento nos anos do auge a indústria bélica brasileira sempre foi muito dependente da demanda externa, pois somente a demanda interna nunca foi capaz de sustentar a produção do ponto de vista econômico-financeiro.
No período de declínio que se seguiu o ritmo da produção e do desenvolvimento desde setor reduziu significativamente, as indústrias Avibras e Embraer praticamente pararam as exportações e a Engesa declarou falência.
No entanto, desde 2005 o assunto do desenvolvimento da indústria de defesa brasileira voltou a ganhar importância nas políticas públicas. Neste período foi criado a Comissão Militar da Indústria de Defesa (CMID), espaço permanente de diálogo entre o governo e a indústria bélica, foram aprovados a Política Nacional da Indústria de Defesa (PNID), que estabeleceu diretrizes destinadas a incentivar esta indústria e a nova Política de Defesa Nacional (PDN) abordou a importância da revitalização da indústria bélica brasileira, ao contrário das políticas propostas anteriormente.
Nos anos seguintes foram lançadas políticas como a Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP), Estratégia Nacional de Defesa (END) e o Plano Brasil Maior e a Medida Provisória n° 544 que tinham como principal objetivo o incentivo e proteção da indústria de defesa do Brasil.
Além das políticas criadas a revitalização da indústria de defesa nacional já possui ações concretas que podem ser observadas com a implantação das Indústrias

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