Revolução industrial
O Pensamento Arquitetônico no Século XIX e Início do Século XX
O Neoclassicismo, o Romantismo e o Ecletismo em geral, bem como a ciência dos materiais e os progressos na engenharia e arquitetura que acompanharam a Revolução Industrial, foram os aspectos fundamentais que marcaram o séc. XIX.
Poucos arquitetos europeus haviam adotado o uso dos novos materiais disponíveis, deixando a inovação a cargo de Joseph Paxton, o paisagista responsável pela criação do Palácio de Cristal. A construção em massa de rápida produção e com estrutura independente pré-montada trouxe mudanças no modo de construir edificações e também de visualizá-las; o mesmo pode ser dito da torre e das pontes de Gustav Eiffel.
Posteriormente alguns arquitetos começaram a explorar gradativamente novas tecnologias. Henri Labrouste, por exemplo, utilizou na Biblioteca Nacional da França, colunas de ferro delgadas no interior de uma estrutura de alvenaria tradicional, e na Biblioteca de Sainte Genevieve, fez o uso da combinação de ferro e vidro na área reservada para abrigar o acervo. Simultaneamente, os projetistas europeus começavam iniciavam a exploração para descobrir o potencial do concreto armado com aço em estruturas independentes.
As inovações tecnológicas não encontraram naquela contemporaneidade uma manifestação formal adequada, os arquitetos do período então, buscaram uma linguagem estética a ser trabalhada, seria a cópia da arquitetura do passado e o estudo de suas propriedades, o que caracteriza a arquitetura Revivalista. Um Historicista adepto do Gótico, seria Viollet- Le- Duc, que definiu um conceito de reforma e restauração inusitado, onde defendia que não devíamos nos limitar apenas em preservar, concertar ou reconstituir uma obra, mas sim, devolve-la a um