Revolução industrial
As conseqüências da Revolução Industrial
Com a revolução industrial, as cidades cresceram assustadoramente e ao mesmo tempo desordenadamente com precários serviços sanitários e moradias ruins que facilitavam a proliferação de doenças. Dentro das fábricas não era diferente, a péssima condição sanitária do local influenciou diretamente para boa parte das doenças na época de manifestarem e virarem epidemias. O ambiente das fábricas era sujo, escuro e perigoso, as máquinas eram desprotegidas e ocasionavam freqüentes acidentes de trabalho, muitas vezes mutilando os trabalhadores. As doenças mais comuns da época eram a tuberculose, cólera, tifo, a varíola e as doenças sexualmente transmissíveis (DST's).
A tuberculose:
A tuberculose cresceu no início da revolução industrial, quando o desenvolvimento da produção fabril nas cidades obrigava os trabalhadores a morarem aglomerados e as condições de trabalho eram insalubres e desgastantes.
A tuberculose é uma doença contagiosa, transmissível, que ataca o homem e compromete principalmente os pulmões, embora possa se localizar em qualquer parte do corpo. A transmissão se dá de pessoa a pessoa, através da tosse, pela qual o doente elimina bacilos no ar. Os bacilos são aspirados por outra pessoa e vão se instalar no pulmão, onde podem desenvolver o foco inicial da doença. A prevenção da tuberculose é a vacina, mas no tempo da Revolução Industrial a vacina ainda não tinha sido descoberta, o que causou uma grande epidemia.
Raio-X do peito de um paciente com tuberculose pulmonar avançada
Cólera:
A cólera (ou cólera asiática) é uma doença causada pelo vibrião colérico (Vibrio cholerae), uma bactéria em forma de vírgula ou bastonete que se multiplica rapidamente no intestino humano produzindo uma potente toxina que provoca diarréia intensa. Ela afeta apenas os seres humanos e a sua transmissão é diretamente dos dejetos fecais de doentes por ingestão oral, principalmente em água