revolução industrial
Para muitos, estamos vivendo o início da terceira revolução industrial. A primeira Revolução Industrial ocorreu no século XVIII, com a mecanização do segmento têxtil.
A segunda, no início do século XX, com a invenção da montagem em série por Henry Ford na fabricação de veículos. A terceira está começando agora, com os processos digitais.
Nesta, entre outros avanços, um produto pode ser desenhado e impresso, em várias camadas, em 3D. E, presto, está pronto para ser utilizado.
Em artigo sobre o tema na revista “The Economist”, foi dado um exemplo marcante. Um engenheiro que estivesse no meio do deserto e precisasse de uma ferramenta simplesmente faria o download da mesma e a imprimiria em 3D. Algo que hoje parece improvável não o será daqui a alguns anos.
A nova Revolução Industrial provocará fortes impactos sociais, econômicos e, sobretudo, trabalhistas. É o caso, entre outros, da busca por países com oferta de mão de obra barata, que deverá ser reduzida drasticamente, já que os produtos poderão ser feitos sem a interferência de operários em linhas de montagem.
Será o começo do fim do emprego? Creio que não. Mas as mudanças podem ser profundas.
Às portas de uma nova Revolução Industrial, o Brasil, por conta de sua economia periférica, ainda vive situações paradoxais, uma vez que as duas primeiras revoluções ainda não foram completamente assimiladas.
Nem seus benefícios adequadamente distribuídos. Falta um arcabouço legal que ampare e estimule a adoção de tecnologias inovadoras. Nem temos políticas que mitiguem os efeitos sobre a mão de obra pela adoção de transformações tecnológicas.
A crise internacional de 2008 deflagrou um processo conservador em relação às políticas econômicas. A integração da Europa está ameaçada. O endividamento dos países aumentou sobremaneira. O protecionismo e a guerra cambial estão sendo largamente praticados.
A nova Revolução Industrial provocará fortes impactos sociais, econômicos e,