Revolução industrial
A revolução industrial foi um conjunto de mudanças com grande impacto no processo produtivo, no âmbito econômico e social. A indústria acelerou o processo de urbanização das cidades européias e boa parte das cidades se transformou em grandes aglomerados urbanos da atualidade. Iniciou-se no Reino Unido na metade do século XVIII transformando o trabalho manual e artesanal em um processo produtivo com máquinas simples. Ideais liberais na França, transformações técnicas e econômicas deram a “sensação” de ruptura com o passado. Os trabalhadores perderam o controle do processo produtivo manual e começaram a trabalhar para um patrão, deixando de ser o dono da matéria prima, do produto final e não obteve mais nenhuma participação no lucro. A idéia do novo, do progresso, se disseminava pela Europa, que buscava pôr em prática novas invenções que se adequassem ao ritmo do cotidiano. O tempo tornou-se ainda mais valioso para aqueles que almejavam ganhar dinheiro, de modo que cada minuto deveria ser minuciosamente aproveitado. Nas fábricas, os trabalhadores foram obrigados a seguir o ritmo da máquina a vapor. O trabalho realizado com as máquinas ficou conhecido por maquinofatura. Esta transformação deu inicio ao Capitalismo, criação de trabalho, a produção industrial ampliou a urbanização; a burguesia, detentora dos meios de produção e controladora do capital, e o proletariado, que vende sua força de trabalho. No final do século XVIII já havia 25 cidades com mais de 100 mil habitantes na Europa, entre elas Londres (Inglaterra), Paris (França), Nápoles (Itália) e Madri (Espanha). Muitas se transformaram em verdadeiros aglomerados urbanos da atualidade, como Tóquio, no Japão (26,5 milhões de habitantes), e Nova York, nos Estados Unidos (16,3 milhões). Por causa do excesso de população, essas e outras cidades passam por graves problemas urbanos, como poluição, falta de infraestrutura, engarrafamentos, excesso de