Revolução de 30
O filme começa com cenas de guerras e conflitos, introduzido pela música TAÍ de Joubert Carvalho (1930), interpretada por Carmem Miranda, um monte de imagens brotam aos nossos olhos, incluindo passagens do cinema mudo, do centenário da independência de 1922, do Rio de Janeiro e principalmente da despedida sob vaias do então presidente Artur Bernardes. Sobre isso, segue uma passagem interessante que pesquisei na Revista Fênix, disponível em: http:www.revistafenix.pro.br. “Com uma vaia sonora, a população carioca despediu-se de mais um governo da Primeira República”. Freire Júnior e Careca (Luís Nunes Sampaio) decidiram, então, participar da campanha contra o candidato Artur Bernardes, ridicularizando-o na marchinha "Ai Seu Mé" (1922): Franklin Martins informa que apesar de assinar a música sob o pseudônimo de “canalha das ruas”, o compositor foi preso após a vitória de Bernardes que governou sob regime de estado de sítio. Em 1927 com o fim do governo uma nova versão da música circula no Rio de Janeiro.
Voltando ao filme, que mais se assemelha a um documentário, o jogo de imagens, alternando em cenas revolucionárias e cenas de filmes e interpretações, diversas deixa a compreensão um pouco comprometida, é preciso saber com antecedência sobre o que o autor está tentando ilustrar, pois em meu caso, somente tive uma compreensão melhor da proposta ao assistir o vídeo de posse do material crítico obtido no site: http:www.revistafenix.pro.br.,
Aos 09 (nove) minutos, surge uma sequência de imagens de índios, o fato interessante aqui é a recompensa que os índios recebem em troca de trabalho, roupas, e utensílios. Logo após, sem precisar a data, surge uma mensagem de que a cidade do rio de janeiro havia superado a marca de 2.000.000 de habitantes, fato curioso, é a cena com movimento das pessoas na rua, quase todos homens usam o mesmo tipo de chapéu.
Ao começar a narração, surgem críticas aos tipos de governo e à capacidade da população de cobrar seus