Analise microscopial
Devido à descoberta do microscópio, foi possível uma análise mais apurada das células animais e vegetais e consequentemente dos processos que ocorrem no interior das mesmas. Nestes experimentos vamos poder conhecer um pouco a respeito dessas células.
No caso da célula vegetal utilizamos a folha de Elodea sp que é uma planta aquática perene muito utilizada em aquariofilia. Preferem habitats aquáticos com fundos lamacentos, calcários e ricos em nutrientes, mas adaptam-se facilmente a uma grande diversidade de ambientes. Mesmo sem raiz, as partes desenraizadas mantêm-se vivas por longo tempo, podendo reproduzir-se assexuadamente. A Elodea apresenta caules longos, finos, ramificados e com folhas enroladas em seu torno. Suas folhas aparecem agrupadas três a três (por vezes quatro - pares opostos também são frequentes, principalmente na base). A planta fica praticamente submersa na totalidade, à exceção das suas flores, raras, que ficam a flutuar na superfície, ligadas aos caules por pedúnculos frágeis (SOUZA e LORENZI, 2005).
A corrente citoplasmática é um movimento coordenado de partículas e organelas através do citosol em uma via helicoidal, para baixo em um lado da célula e para cima do outro lado. A corrente citoplasmática ocorre na maioria das células vegetais. Os mecanismos da corrente citoplasmática envolvem feixes de microfilamentos arranjados paralelamente a direção longitudinal do movimento de partículas. As forças necessárias para o movimento podem ser geradas por uma interação dos microfilamentos proteicos de actina e miosina, de modo comparável à interação proteica que ocorre durante a contração muscular em animais. (LINCOLN e ZEIGER, 2004). Nesse experimento observamos as estruturas da folha que aparecem no microscópio onde a célula apresentou nervuras e cloroplastos.
Na célula animal foi utilizada uma parte de epitélio da mucosa oral se denominando o epitélio bucal, tal como o próprio nome indica o tecido animal que reveste a mucosa bucal,