Revolução Americana
Uma revolução fundadora
Em 1760 o monarca britânico Jaime III acabava de subir ao trono, e se orgulhava de ter em suas mãos, na América do Norte, as colonias de povoamento mais importante do Mundo, as 13 colônias. Este território estava localizado ao longo da costa atlântica e estavam habitados por fiéis súditos.
As 13 colônias possuiam entre sim disparidades e uniformidades. As colônias do Norte e do Centro tinha como base econômica a agricultura, complementada pela pesca, criação de gado, comércio e indústria, além de serem constituídas por comunidades mais tolerantes. Enquanto isto as colônias do Sul especializavam-se na plantação de tabaco e de algodão, usando de mão-de-obra escrava. No entanto tinham em comum a língua, a religião, a submição a Coroa britânica e ao Parlamento inglês e a luta contra índios e francese. Se por um lado os fatores de união podem ter favorecido a criação, em 1776, de um país novo e independente; por outro lado, os fatores de diversidade podem ter colaborado nas hesitações na escolha do modelo político a adotar após a independência. O descontentamento econômico dos colonos contra os ingleses começou após a Guerra dos Sete Anos, travada por franceses e ingleses, e que se estendera em território Americano. Após a Inglaterra se firmar vitoriosa, cobrava aos americanos, em troca da proteção concedida a estes, vários impostos, de maneira a recuperar-se do esforço da guerra. Em 1764 e 1767 o Parlamento britânico decretou taxas aduaneiras sobre a importação de certos produtos e criou o imposto de selo. Além disso a região que os colonos revindicavam, a oeste, para se expandirem territorial e economicamente, foi considerada propriedade dos índios pelo governo britânico. Outro motivo de descontentamento foi a falta de liberdade comercial. Os americanos só podiam exportar para a Inglaterra e colônia inglesas e para