revoluçao industrial
No século XIX, a mulher entrou no mercado de trabalho, nas fábricas, lado a lado com os homens, porém ocupando uma posição inferior. Como conseqüência, surgiu um movimento de mulheres que reivindicava a participação igualitária entre homens e mulheres na sociedade. Inicialmente, esses movimentos feministas lutavam apenas para obter reformas jurídicas relativas ao status da mulher. Defendiam a idéia liberal de que a igualdade de direitos jurídicos seria suficiente para solucionar todas as discriminações. O feminismo sufragista era um movimento de mulheres de classe média emergente e sua principal meta era odireito ao voto. A primeira constituinte republicana, levou para discussão, pela primeira vez, no Brasil, o tema “direitos da mulher”. Entretanto, a Constituição de 1891 excluiu, do direito ao voto, o clero, em geral, os analfabetos e as mulheres. Os constituintes que eram contra o voto feminino alegavam que esse direito iria “anarquizar a sociedade”. Durante a Primeira República ou República Velha cresceu o movimento no sentido de que a “igualdade de todos”, como dizia a Constituição, fosse aplicada também às mulheres. Esse movimento reivindicava, principalmente, o direito ao voto e à educação. Somente em 1932 as brasileiras conseguiram