Trabalho de marketing - ESTRELA
- Analise SWOT
- Objetivo e estratégias
- Plano de ação
Em 75 anos (recém-completos), a Estrela atravessou uma guerra mundial, uma revolução e viu o mundo encolher por meio da tecnologia digital e de telefones móveis. Com 20 anos de empresa, Carlos Tilkian, presidenteda companhia, pode dizer que acompanhou boa parte dessa trajetória.
Mas o pior veio no final dos anos 90, quando o governo passou a facilitar as importações e o setor de brinquedos sofreu com uma verdadeira enxurrada de produtos chineses. Muitas empresas nacionais baquearam e poucos acreditaram que a Estrela sobreviveria.
“Do dia pra noite derrubamos a alíquota de importação, as indústrias não tiveram tempo de se preparar pra se manterem competitivas e, por outro lado, a informalidade tomou conta do mercado”, lembra o executivo.
A receita da Estrela para vencer a batalha foi unir-se ao inimigo. A empresa passou a produzir na China os produtos que eram menos competitivos no Brasil. Só os produtos em que a empresa era competitiva nacionalmente continuaram a ser produzidos em suas três unidades fabris. Basicamente, a linha de jogos e de bonecas.
Assim, ela conseguiu sobreviver aos importados. Mas como vencer o desafio de manter o interesse de crianças e adolescentes, cercados por computadores e telefones celulares com jogos cheios de interatividade? E como competir com tanto tempo gasto em redes sociais? A resposta: tornando, mais uma vez, um potencial inimigo um aliado.
No caso da Estrela, isso significava agregar tecnologias presentes no dia a dia do consumidor aos brinquedos e, ainda, migrar para o ambiente digital. O clássico Banco Imobiliário, por exemplo, ganhou uma máquina de cartão de crédito no lugar do dinheiro de papel. Já o Detetive foi relançado com óculos 3D, recurso que atrai 10 entre 10 crianças aos filmes infantis em cartaz nos cinemas. Empresas como Mastercard, Vivo,Postos Ipiranga e Fiat entraram na jogada para promoverem suas marcas e, de quebra, viraram