revoluçao Francesa
Revolução Francesa: tomada do poder político pela burguesia, com a participação dos camponeses e artesãos. Foi a superação das instituições feudais do Antigo Regime com a edificação de um estado liberal.
Antecedentes da Revolução
O século XVIII já apresentava a liderança da burguesia nas finanças, no comércio, na indústria, enfim nas atividades centrais do capitalismo francês. Entretanto, o desenvolvimento capitalista estava obstruído pelos quadros feudais da sociedade (a exemplo da sobrevivência da servidão), pela organização tradicional e regulamentar da propriedade, da produção e das permutações.
Em síntese, as causas da revolução foram aquelas que entravavam o desenvolvimento do capitalismo na França.
Principais razões da Revolução
O despotismo dos Bourbons – O absolutismo de Luís XVI ainda se revestia da teoria do direito divino dos reis. Desde 1614, que a Assembléia, chamada de Estados Gerais, não era convocada, e os reis governavam sem nenhum limite à sua autoridade, fato que mais se acentuou nos governos de Luís XIV, Luís XV e Luís XVI.
A grave crise financeira – Predominava a desordem administrativa, em que as finanças do estado se confundiam com as rendas do rei, agravadas pela luxuosa Corte Francesa, além dos efeitos desastrosos das guerras dos reis Bourbons, culminando numa insolúvel crise financeira. As Guerras dos Sete Anos e da Independência dos Estados Unidos, além de acarretarem gastos monumentais, comprometeram todo o império colonial francês.
O mercantilismo – A ascensão econômica da burguesia esbarrava nos regulamentos, proibições e taxações por parte do estado absoluto.
Privilégios Feudais – Em contraste com o seu papel econômico, a burguesia não tinha influência política na