Revolta Manoel do Congo
Bianca Batista
Michelle Monique
Revolta Manuel do Congo
Rio de Janeiro
2014
Ananda Priscila Martins
Bianca Batista
Michelle Monique
Revolta Manuel do Congo
Trabalho apresentado à disciplina de história e cultura afro-brasileira e africana; orientadora: Agla Santos.
Rio de Janeiro
2014
Durante a década de 1830, a economia cafeeira começou a despontar no Brasil Império, principalmente na região fluminense do Vale do rio Paraíba. A afluência de escravos para as fazendas da região aumentou, sendo ainda intensificada a exploração do trabalho. No contexto de início da produção cafeeira, estourou mais uma revolta de escravos, que se consubstanciou na tentativa de formação do que ficou conhecido como Quilombo de Manoel Congo.
É indicado como uma tentativa em decorrência da efemeridade do Quilombo de Manoel Congo, situado no município de Vassouras no Rio de Janeiro. Porém, o medo suscitado nos latifundiários da região manteve viva a memória dessa luta dos escravos, conhecida também como Revolta de Paty dos Alferes.
A revolta ocorreu em novembro de 1838 entre os escravos do capitão-mor Manuel Francisco Xavier, que detinha algumas fazendas na região. O motivo do levante contra o fazendeiro teria tido origem após a morte do escravo Camilo Sapateiro pelo capataz de uma de suas fazendas. Indignados com o assassinato do companheiro de cativeiro, os escravos liderados pelo também escravo e ferreiro Manoel Congo resolveram protestar junto ao latifundiário, que prometeu tomar providências. Porém, essas providências nunca foram colocadas em prática.
O não cumprimento da promessa deixou ainda mais indignados os escravos. O assassinato de Camilo era um excesso brutal dos hábitos disciplinares de trabalho na fazenda. Como o senhor não tomou providências, os escravos mataram o capataz.
Tudo aconteceu por volta da meia-noite do dia 5 de novembro de 1838, quando cerca de 300