REVISÃO POST RECESSION CONSUMER
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Como será o comportamento do consumidor quando a atual crise acabar? Quais os comportamentos que o consumidor adotou em antecedentes crises/recessões? De que forma estes mesmos comportamentos podem prever, na atualidade, a sua forma de agir e analisar as tendências atuais? Para prever o comportamento do consumidor na fase pós recessão é imperativo perceber como as anteriores crises alteraram a psicologia e atividade do consumo, quais as semelhanças ente a atual recessão e as anteriores e como as experiências obtidas no passado e no presente afetam e irão afetar a sua reação. O artigo de Paul Flatters e Michael Willmott responde e explana estas questões, desenvolvendo um panorama de oito tendências de consumo no início da presente crise e projetando as suas trajetórias na fase da recuperação económico-financeira. Uma nova moderação e o desejo para a simplicidade irão ajustar-se com uma procura contida moldando desta forma os comportamentos de consumo. Assim sendo, poderá afirmar-se que o perfil do consumidor atual é o perfil de um consumidor prudente. Após um longo crescimento dos padrões de consumo, principalmente nos últimos 15 anos pré-crise, a presente recessão não decretou o seu fim, no entanto, revelou antes uma nova realidade, que impulsionou, diminui, suspendeu e até reverteu certas tendências de consumo, alterando o seu percurso durante e depois da recuperação.
São oito as tendências que estão em mutação e consideravelmente afetadas pela presente recessão. Quatro tendências importantes estão a ganhar significância: (i) procura da simplicidade, (ii) exigência de uma gestão mais ética nas organizações institucionais, (iii) tendência para economizar, (iv) infidelidade perante as marcas. Outras quatro tendências cruciais estão a diminuir: (i) consumo verde, (ii) confiança nas autoridades e poderes instituídos, (iii) consumo ético, (iv) procura por experiencias “radicais”.
Como Tendências Dominantes: (i) Procura da Simplicidade, já patente antes da atual