Revisão bibliografica
Nos últimos anos os estudos vêm demonstrando que o Brasil esta passando por uma transição demográfica, no qual esta ocorrendo a redução das taxas de fecundidade e mortalidade e, o aumento da expectativa de vida.(CAMARGO, 2005)
Exemplificado por um aumento da participação da população maior de 60 anos no total da população nacional de 4% em 1940 para 8% em 1996. Além disso, a proporção da população “mais idosa”, ou seja, a de 80 anos e mais, também está aumentando, alterando a composição etária dentro do próprio grupo, isto é, a população considerada idosa também está envelhecendo. Isso leva a uma heterogeneidade do segmento populacional chamado idoso (MATSUDO,2000).
Entre as conseqüências destas alterações, temos a transformação da estrutura etária da população. Em virtude das novas taxas demográficas, o grupo etário de maior idade (idosos) passa a representar, cada vez mais, valores (percentuais) mais significativos. .(CAMARGO, 2005)
Como o processo de envelhecimento se dá via declínio da fecundidade, ao se alcançar a estabilidade etária, no futuro, haverá, necessariamente, um número absoluto de idosos menor do que aquele que se teria na ausência de que da fecundidade. Os problemas porventura advindos desse processo não estão relacionados ao número absoluto de idosos, mas, sim, a seu peso relativo na população total(MARTINSI,2007).
De acordo com os dados do IBGE (2008) a queda da fecundidade vem ocorrendo desde os anos de 1960, sendo que no período 1950-1960, a taxa de crescimento da população recuou de 3,04% ao ano para 1,05% em 2008. Mas, estima-se que em 2050, a taxa de crescimento cairá para –0,291%, que representa uma população de 215,3 milhões de habitantes. Já de acordo com as projeções o país apresentara no ano de 2039 um potencial crescimento populacional ‘’’crescimento zero’’, logo é registrado as alterações na faixa etária onde 2008 para cada grupo de 100 crianças existiam 24,7 idosos. Já em 2050 esse quadro se representara