REVISÃO BIBLIOGRÁFICA A partir da 2ª Guerra Mundial, começou-se a falar em Segurança Alimentar, devido às grandes tragédias vividas pelas pessoas durante a mesma, já que então, os alimentos se encontravam em dificuldade para serem adquiridos ou, simplesmente, escassos. Segurança Alimentar, expressa-se por três principais características: que todas as pessoas tenham acesso aos alimentos, que sejam de qualidade e em quantidade suficiente (PESSANHA, 2001). Alimentação saudável e adequada, é aquela onde todo e qualquer tipo de alimento é concedido, desde que se saiba sua origem, de preferência, seja natural, e que seja preparado de maneira que preserve o valor nutritivo e os aspectos sensoriais dele. Além disso, devem ser do hábito alimentar familiar, de forma que supra as necessidades nutricionais, fornecendo qualidade e quantidade propícia e apropriada. Ligado diretamente com a alimentação, atualmente muitas doenças crônicas não transmissíveis têm sido faladas e estão em crescente aumento. Feingold e Mazzela (1998), provaram que nos últimos anos houve uma elevação no número de pessoas insatisfeitas com seus corpos, principalmente pelas mulheres. Essa insatisfação tem relação com o culto ao corpo (padrão de beleza atual) e com o consumismo. A aparência corporal que cada pessoa é capaz de formar de seu próprio corpo, engloba aspectos associados à aparência, à estrutura, fatores psicológicos e físicos (BRAGGION, 200). Pelo fato dessas mulheres se considerarem fora da beleza ideal, geram uma sensação de desajuste e constrangimento, levando a uma transformação no seu comportamento alimentar (CLAUDINO, 2005; PATTON, 1999). O comportamento alimentar é um dos elementos que regula o estado nutricional e a saúde de um indivíduo. Quando um estudante passa a ingressar em uma faculdade, esse sofre diversas mudanças em sua vida, e a alimentação é uma delas (VEIROS; MATOS, 2003). Estudantes de Nutrição, apesar de conhecer os princípios de Nutrição e Dietética,