Revisao bibliografica
02- Pelo artigo de 1978, Costa & Branco afirmam que a base do Grupo Bambuí é composta por um paraconglomerado originário de uma glaciação no Proterozóico Superior (Tilito), com matriz esverdeada e com seixos de quartzitos, calcários, dolomitos, chert, gnaisses, micaxistos, granitos e rochas vulcânicas. Posteriormente Braun (1968) e Barbosa et al. (1969) incorporam ao Grupo Bambuí uma sequência detrítica basal. Dardenne, após verificar que sedimentos detríticos do Paranoá situavam-se abaixo do Tilito nas regiões de Padre Bernardo, Cabeceiras e Minaçu no estado de Goiás, retoma a definição do Grupo Bambuí atribuindo àqueles paraconglomerados de origem glacial o nome de Formação Jequitaí e individualiza essa sequência detrítica inferior ao Tilito sob a denominação de Grupo Paranoá.
03- Infere-se pelo item 1.4.1 do artigo de Guimarães, E.M., de 1997, que a unidade litoestratigráfica subjacente ao Grupo Bambuí corresponde à Formação Jequitaí (Dardenne et al., 1978). Porém, é importante frisar também que em algumas regiões, como por exemplo na porção norte da Sinclinal Raizama, evidenciada em uma coluna estratigráfica encontrada na publicação , as rochas do Grupo Bambuí repousam em contato discordante sobre as rochas do Grupo Paranoá.
07- Dardenne em 1978 coloca a formação Jequitaí como sendo a unidade basal do Grupo Bambuí e afirma que esta encontra-se acima, discordantemente, das unidades mais antigas do Pré-Cambriano. Em 1986, Guimarães, E.M. , tendo como base a região de Bezerra e Serra do Bonito, estabelece que a Formação Jequitaí encontra-se acima de diversos níveis do Grupo Paranoá e recoberta pelas unidades basais do Grupo Bambuí. Como já havia sido feito em 1978, Guimarães, E.M. separa a Formação Jequitaí do Grupo Bambuí e afirma que essa sequência de Tilitos está em contato concordante com as rochas Grupo Bambuí, e ainda pode estar ausente em algumas localidades.
06- Significados das