Revisà o de Literatura Corpo
CORAZZA, Maria Alice; colaboração Francisco Luciano Pontes Junior; Terceira idade e atividade física. São Paulo : Phorte, 2005
A autora, Maria Alice Corazza, inicia o seu livro com um painel sobre a fisiologia do envelhecimento, realçando que este é um processo complexo, que envolve muitas variáveis (genéticos, estilos de vida e doenças crônicas) que influenciam a maneira pela qual envelhecemos. Logo após, a autora menciona que a população mundial caminha para uma maior parcela de velhos nos próximos anos. Sendo assim, ela preconiza que a atividade física para essa faixa etária determinará os mecanismos necessários para a melhora da saúde, da capacidade funcional, da qualidade de vida e da independência para essa população.
Em seguida, passa a determinar a diferença entre as idades “cronológica” - expressa pela contagem dos dias, meses, anos desde o nascimento, sem levar em conta fatores fisiológicos, psicológicos e sociais - e a “biológica” - expressa de forma a relacionar hábitos alimentares, prática de atividade física e estado de saúde, ou seja, estilo de vida, o que pode designar a condição de um indivíduo acima ou abaixo de sua idade cronológica. Agrega ao estudo, a percepção da “idade psicológica”, referente a capacidades individuais, envolvendo dimensões mentais ou função cognitiva, como autoestima e autossuficiência, assim como aprendizagem, memória e percepção (Birren, 1959), além da “idade social”, que refere-se à noção de sociedade muitas vezes com expectativas rígidas do que seja ou não seja um comportamento apropriado para o indivíduo daquela faixa etária (Rose, 1972; McGrath & Kelly, 1985). No entanto, a autora ressalta, não existem mecanismos claros em consenso, apesar de extensos estudos, para mensurar a real idade de um indivíduo.
Para designar a correlação entre envelhecimento e função cardiovascular, Corazza lembra que um dos índices de aptidão física mais utilizado é o consumo máximo de oxigênio (VO² máx), que por sua