resenha critica
PARDINI, D. P. Alterações Hormonais da Mulher Atleta. Arquivo Brasileiro de Endocrinologia e Metabologia. Vol. 45 nº4, São Paulo, 4 ago. 2001. p. 343-350
Do artigo de revisão destacam-se sete partes, citadas abaixo, cada uma delas possuindo avaliações críticas sistematizadas da literatura sobre as alterações hormonais que ocorrem nas mulheres que praticam esportes de alta performance.
Na primeira parte, PARTINI faz uma introdução sobre o assunto em questão, frisando que , hoje, as pessoas, principalmente, as mulheres procuram praticar atividades físicas, onde muitas as fazem dando ênfase em competições , devido a constantes pressões e cobranças, revisando os efeitos fisiológicos da atividade física intensa. Na segunda parte: “Efeitos do exercício na reprodução”, a autora cita que a prática de exercícios físicos extenuantes geram distúrbios no ciclo menstrual, como o retardo puberal – que é a ausência de caracteres secundários -, defeitos na fase lútea, anovulação e amenorréia. Relatou um estudo feito por Hans Selye, onde foi observado dois grupos de ratas: um foi submetido a pratica de atividade física de alta intensidade e forma bruta e o outro de forma gradual. O resultado desta observação foi que o primeiro grupo apresentou atrofia do interstício ovariano, tornando estéreis; e o segundo grupo estava normal Referiu, também, que o controle normal do ciclo menstrual reside no eixo hipotálamo-hipófise-gonadal (HHG) e requer manutenção da liberação pulsátil de gonadorelina hipotalâmica (GnRH) que estimula a produção hipofisária do hormônio luteinizante (LH) e folículo estimulante (FSH), que estimulam os ovários a produzir estrógeno e progesterona. A terceira parte: “Amenorréia”, onde fala sobre a amenorreia secundaria que acontece associada a perda de peso e ao treinamento físico intenso. Estima-se, assim, que este sinal ocorre em 30 a 50% em bailarinas profissionais e 50% das corredoras competitiva. A amenorreia da