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Você acompanhou ao vivo e retransmitia as informações para a redação do Diário na semana de protestos aqui em Maringá, dos dias 18 ao dia 22, no qual chegou a reunir mais de dez mil pessoas ainda no primeiro dia de manifestações. Sabemos que após 15 votos favoráveis, o presidente da Câmara Municipal, Ulisses Maia, anunciou a instalação da CPI do Transporte Coletivo. Mas havia outas questões que os manifestantes também estavam atrás, como educação, corrupção, democratização da mídia e meios de comunicação, dentre outros. Então a minha pergunta é o seguinte: o que realmente mudou no quadro econômico, político e social após esse evento?
Soubemos de muitos atos de vandalismos no Brasil, enquanto as manifestações ocorriam. Depredação de patrimônios públicos, lojas e dentre outros estabelecimentos comercias. Nas manifestações do dia 22 de junho, em um Sábado, ao qual o senhor estava presente, mais de mil manifestantes começam a passeatas com coros de “sem violência e sem bomba”. Algumas horas depois, manifestantes picharam o muro do Sesc. Nos conte como você que estava local, conseguia separar , aqueles manifestantes que iam para as ruas para exercer seus direitos como cidadãos e aqueles que iam só por badernar.
Como saldo da manifestações pelo país, tivemos 696 projetos, 2608 detenções, 8 mortes diretas ou indiretamente associadas ao movimentos, 117 jornalistas feridos e inúmeros casos de agressão policial. As manifestações acabaram se dissolvendo em pequenos flocos porque a violência acabou tirando gente do