Retorno sobre investimento em melhoria de processo
por Augusto Gonçalves Gomes Júnior – professor e consultor
Se for realizada uma pesquisa com quaisquer grupos de empresas, dez em cada dez dirão que o que mais busca atualmente são formas de se melhorar sua produtividade(Esta informação não está correta e não tem fundamento ou pesquisa que a ratifique). Como produzir mais, gastando menos e pagando salários condizentes com o mercado. Este é o mantra das organizações, de todos os portes e setores, de todos os continentes e idiomas (outra informação que não temos comprovação e que, a meu ver, também não está correta). Uma das ferramentas que se pode utilizar para tal fim são técnicas de modelagem. Para ilustrar sua eficácia, se imagine em meio a um labirinto de arbustos tendo que encontrar uma saída. Este problema pode ser bastante complexo e demoraria várias horas para resolvê-lo. Agora, imagine o mesmo labirinto visto de cima, como aqueles que as crianças resolvem em revistas infantis. Bem mais fácil, não é? O mesmo problema se torna extremamente simples a partir do momento em que o vemos no nível de abstração adequada. Isto é o que ocorre quando modelamos os processos de uma organização. Tal modelagem oferece uma visão superior da empresa que possibilita ampliar o entendimento dos relacionamentos existentes, permitindo a identificação de inconsistências e gargalos. O uso de processos é uma ferramenta excelente para o correto entendimento das inúmeras variáveis envolvidas na cadeia produtiva de uma organização e pode auxiliar bastante na melhoria dos resultados. É preciso ressaltar que o uso dos processos não garante, por si só, a melhoria dos resultados das empresas. Eles devem ser utilizados de forma consistente, com disciplina e conhecimento para alcançarem seus objetivos. Esta melhoria corporativa deve ser acompanhada por profissionais qualificados para que o seu uso não gere problemas ainda mais graves, com gastos desnecessários e, até mesmo,