Resumos de textos
Entendimentos
A Natureza Cultural dos Edifícios
Vários autores trabalharam a abordagem fenomenológica da Arquitetura apontando a questão do espaço para a experiência primária, antecedente a qualquer representação ou conhecimento lógico-científico, e considerando as formas arquitetônicas forjadas na experiência vivida, que concretiza o espaço no seu aspecto existencial.
Aldo Rossi considerou e caracterizou os edifícios como fatos urbanos, pois para ele a Arquitetura é uma manifestação absolutamente coletiva, inseparável da formação da civilização e objeto permanente universal e necessário, onde a Arquitetura da forma concreta à sociedade, e ainda estar intimamente relacionada à natureza,
Tschumi define Arquitetura através dos termos espaço e tempo: pirâmide- (uma ideia, como uma desmaterialização, como uma disciplina conceitual com sua própria linguística ou variações morfológicas); labirinto (uma Arquitetura como pesquisa empírica que se concentra na percepção, na experiência do espaço); ou pirâmide e labirinto (a Arquitetura como fruto da natureza contraditória dos dois termos, deslocando o debate atual). A Arquitetura não é “forma pura”, nem exclusivamente determinada pela estrutura socioeconômica ou funcional, a pesquisa para a sua definição deve-se desenvolver na dimensão urbana.
Gadamer define a Arquitetura como a mais estatutária, distinta e extraordinária forma de arte.
Amos Rapoport, entende a arquitetura como um ambiente construído organizado por quatro elementos: espaço, tempo, comunicação e significado. Ao conceber um projeto arquitetônico organiza-se o tempo e o espaço.
Tais autores ao relacionarem o homem ao ambiente construído, consideraram os edifícios como obras de Arquitetura que fundamentam e organizam-se no tempo e espaço da existência humana. Entenderam, como Merleau-Ponty, o espaço não como uma categoria abortada das coisas, mas o mediador de sua existência e que o tempo está relacionado com a