resumo do texto
Primeiramente, o autor começa construindo o seu texto explicando alguns motivos para a reedição do mesmo: “A atual reedição deve-se, em parte, à procura da obra no mercado livreiroe, em parte, a instâncias dos meus amigos na Alemanha” (pág. 199, parágrafo 2 – pág. 200). Após esta breve afirmação, Karl Marx pretende mostrar, diferente de outros autores citados, como a luta de classes na França criou circunstâncias que permitiriam a figura do herói Napoleão III. Depois, faz analogia ao ‘cesarismo tão recorrente na Alemanha’ (pág. 201, parágrafo 1).
Depois do prefácio do próprio Marx, Friendrick Engels faz as suas colocações sobre a obra, a qual considera genial. Engels diz que Karl Marx apresenta-se atento não só ao passado francês, rico em acontecimentos os quais a luta de trabalhadores é visível ( a queda do feudalismo pela Revolução), mas também faz um trabalho levando em conta todos os pormenores da história em curso. Concluindo, este autor afirma que Marx ao descobrir “a grande lei do movimento da história” (pág. 204, parágrafo 2), a existência das lutas de classes condicionada pelo modo de produção, obteve a chave para a compreensão da história da segunda República Francesa.
Após essas considerações, o texto propriamente dito de Marx surge com a afirmação de que o homem faz a sua própria história de acordo com as circunstâncias já encontradas, mas que a todo o momento o homem histórico toma emprestadas outras figuras do passado, muitas vezes para manter o heroísmo e a nobreza do ato, tal a burguesia francesa, com suas lutas limitadas, mas sem perder características da tragédia histórica, em busca da continuidade do espírito da revolução. O povo estava em uma época morta. Enquanto estava no uso da razão não podia ver-se livre da recordação napoleônica.
Em seguida, Marx mostra o cenário anterior, traçando como o apogeu e declínio de outras revoluções se apodera da sociedade, dando algumas