RESUMO1
Douglas Bueno1
Marco Sella2
O capítulo “universidade – criação e produção de conhecimento” que faz parte do livro de Cipriano Luckesi et alli “Fazer Universidade: uma proposta metodológica”, trata da evolução das escolas de ensino superior, desde seu surgimento na Antiguidade Clássica e toda a sua forma de orientação de ensino e estrutura para tornar especialistas, todos os aprendizes dos mestres, até os tempos atuais. Os estudos possuíam a base nos conhecimentos de Aristóteles, Platão entre outros filósofos gregos. A Igreja Católica estava sempre vigilante, sempre informada referente a todo progresso que se podia ter. Na Idade Moderna crescia uma intensa rebelião burguesa que era contra o avanço da ciência moderna e a ordem medieval. No século XVIII o movimento iluminista começou a questionar o saber propagado na época do tipo medieval. Havia a universidade napoleônica, que tinha o objetivo de profissionalizar, Luckesi e outros (1980, p.47) afirmam que “Há como que um despertar da letargia intelectual vigente e a universidade, então, tenta retomar a liderança do pensamento, para tornar-se centro de pesquisa” por isso, então, a universidade profissionalizante foi deixada de lado por duas grandes universidades; Berlin, aberta em 1810 e Dublin em 1851 que tinham como objetivo, a pesquisa. A Corte portuguesa chega ao Brasil em 1808, contudo, segundo Luckesi e outros (1980, p.48) não foi autorizada, por Portugal, a instalação de centros universitários em território brasileiro. Porém, por volta de 1930 o ensino começa a se organizar. No ano de 1935, Anísio Teixeira vem com a ideia de implantar no Brasil a verdadeira universidade, com centros de pesquisa e que possua uma liberdade de expressão, mas esta ideia não teve continuidade devido a ditadura de 1937, mais tarde as ideias seriam recuperadas