TRABALHO Freud e a Educação
Deise Lize Oliveira Dutra
“FREUD E A EDUCAÇÃO”,
SEGUNDO MARIA CRISTINA MACHADO KUPFER
Disciplina: Psicologia da Educação I
Professora: Drª. Maira Fabiana Brauner
Porto Alegre, 2011.
FREUD E A EDUCAÇÃO
SEGUNDO “MARIA CRISTINA MACHADO KUPFER”
1 – DE ACORDO COM MARIA CRISTINA MACHADO KUPFER, COMO FREUD PENSA A EDUCAÇÃO? DESTAQUE E EXPLIQUE OS CONCEITOS DE SUA TEORIA, QUE MAIS INTERESSAM AO CAMPO DA EDUCAÇÃO E, EM ESPECIAL, AO PROFESSOR EM SEU EXERCÍCIO DOCENTE.
No final do século XIX, a histeria chama a atenção de Freud pelo grande número de pacientes que o procuram com vários sintomas: vômitos, alucinações visuais, contrações, paralisias parciais, perturbação de visão, ataques nervosos e convulsões. Com isso, ele queria observar, analisar e encontrar as origens desses sintomas.
Pensava que, “no caso da histeria, a ideia incompatível é expulsa pelo “eu” e tornada inócua por sua transformação somática. Freud chama isso de conversão. Se as ideias incompatíveis são quase sempre de natureza sexual, então, o que há de insuportável na sexualidade? Esta dúvida o conduziu à Educação para averiguar qual o seu papel na condenação da sexualidade, e daí a descoberta da sexualidade infantil.”
Freud começou a pesquisar os mecanismos psíquicos da histeria e postulou em sua teoria que essa neurose era causada por lembranças reprimidas, de grande intensidade emocional.
A sintomatologia, que ao mesmo tempo frustrou e estimulou os médicos do século XIX, foi o grande desafio para Freud, que, a partir desse quadro ainda misterioso, desenvolveu técnicas específicas para conduzir o tratamento de suas pacientes: nascia a Psicanálise, como resposta a esse desafio. Aos poucos foi se observando que a histeria não era um distúrbio que acometia exclusivamente as mulheres, mas nelas predominava. Teorizou-se, então, outra segmentação da estrutura neurótica: estava-se diante dos obsessivos que, com sintomas diferentes, também apresentavam grande sofrimento