RESUMO
Maria de Fátima da Silveira Assis – 3º período
Texto: Pesquisa acadêmica e pratica educativa como um problema sociológico.
O autor mostra que as pesquisas sobre educação não têm considerado os efeitos sociais da produção do conhecimento na chamada alta modernidade. O texto detém o status de referência para o tema da pesquisa acadêmica e da prática educativa, defende a necessidade de secularização da pesquisa como sendo uma atividade indiferente à prática de ensino.
As teorias modernas da educação estruturam-se por princípios de refletividade e de emancipação, o real é educável, no sentido de que é entendido pelos modernos que acreditam no poder explicativo da razão. Para racionalistas, empiristas, etc..., a educação imagina o indivíduo capaz de educar-se e se envolver em práticas emancipadas, mesmo tendo uma educação que formam estratégias para desconfiar do caráter emancipatório da modernidade, ela sobrevive ainda como um arrimo para a emancipação.
Foucault nos leva a pensar na racionalização dos processos sociais, levando em consideração a técnica e o saber especializado. Pode-se apresentar a união entre pesquisa acadêmica e prática educativa a partir de quatro concepções concorrentes e rivais entre si, a concepção de risco, é tida como a que problematiza os processos de pesquisa acadêmica e das práticas educativas com a idéia de aprendizagem com base no domínio da ciência. A primeira delas denomina-se concepção conjunta, por entender-se que não pode ser dividida a pesquisa acadêmica da prática educativa. Em segundo lugar, com a concepção complementar, como sugere o próprio nome, fala que uma complementa a outra, que existe uma relação de complementaridade entre pesquisa acadêmica e prática educativa, que indiretamente uma influencia a outra. Em terceiro lugar, a concepção crítica nos leva pensar o efeito da alienação e da reprodução mercadológica, em ambas, por último, na concepção de risco, sugere-se