Resumo

1025 palavras 5 páginas
Resumo do capítulo que aborda a teoria de justiça de Immanuel Kant.
Kant discorda que a liberdade seja como a carência de empecilhos para que possamos fazer o que quisermos. Ele acredita que quando nós, como os animais, buscamos o agrado ou evitamos a dor, na realidade é que não estamos atuando livremente. Estamos atuando como servos das nossas ambições e dos nossos gostos.
O autor não afirma que é errado tentar satisfazer nossas preferências. Mas é que quando fazemos isso não estamos atuando de modo livre, mas agindo de acordo com uma decisão exterior.
Immanuel Kant da um exemplo, que quando pegamos uma lata de refrigerante estamos agindo por obediência, e não de modo livre. Estamos acatando a uma vontade que não escolhemos ter. E sim estamos obedecendo a nossa sede.
Para atuarmos livremente, conforme Kant, devemos agir com autonomia. Agir com autonomia é atuar conforme com a lei que aplico a mim mesmo. E não conforme com as leis da natureza ou das convenções sociais.
Para entendermos o que Kant quer falar quando se diz em atuar com autonomia, é estabelecer paralelo de conceito de autonomia com seu adverso. Ele cria uma palavra para poder definir essa comparação – Heteronomia. Significa quando ajo com determinações exteriores.
Então, atuar livremente não é escolher os melhores jeitos para atingir determinado fim; é escolher o fim em si uma escolha que os humanos podem fazer e a maioria dos animais não podem.
Kant da um exemplo dos amigos de quarto na faculdade que o autor chama de determinação heteronômica, que seria fazer alguma coisa por causa de outra coisa e assim sucessivamente. Quando atuamos de maneira heteronômica, agimos em fins externos. Nós somos os instrumentos e não os autores, dos objetivos que visamos alcançar.
O conceito de Kant sobre autonomia é o adverso disso. Quando atuamos com autonomia e obedecemos a uma norma que determinamos para nós mesmos, estamos fazendo alguma coisa por fazer, com um fim em si mesma. Essa capacidade de atuar

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