Resumo
Disciplina: Língua Portuguesa Vocábulo
Prof.ª: Claudete Lima
Aluno: Philipe Renne de Freitas Serejo
Referência: Câmara Junior, J.M. Estrutura da língua portuguesa. Petrópolis, Editora Vozes, 1970.
X- O Mecanismo da Flexão Portuguesa
Resumo
A expressão gramatical Flexão tem a função de indicar que um dado vocábulo pode-se flexionar a novos empregos, ou seja, adquirir uma nova roupagem. Uma Derivação pode aparecer para um certo vocábulo e faltar para outro, portanto os morfemas gramaticais de derivação não constituem assim uma situação regular, coerente e precisa. Já na Flexão não há obrigatoriedade e sistematização coerente. Assim os morfemas flexionais estão concatenados (relacionados) em paradigmas coesos (terminações unidas) e com pequena margem de variação. Outra característica dos morfemas flexionais é a concordância, decorrente na sua repetição, ainda que por alomorfes, nos vocábulos encadeados. Há concordância de número singular e plural e de gênero masculino e feminino entre substantivo e seu adjetivo. O resultado da derivação é um novo vocábulo. Ao contrário, para cada vocábulo, há sempre a possibilidade ou a existência potencial, de uma derivação. Os adjetivos portugueses apresentam comumente uma possibilidade de indicarem por meio de um morfema gramatical, adicional, o alto grau da qualidade que expressam. Entretanto, não há obrigatoriedade na utilização do adjetivo com esse sufixo de superlativo, ou grau intenso. O conceito semântico de grau abarca tanto os superlativos como os aumentativos e os diminutivos. O termo grau não é um processo flexional em português, porque não é um mecanismo obrigatório e coerente, e não estabelece paradigmas exaustivos e de termos exclusivos entre si. Os nomes são vocábulos suscetíveis das flexões de gênero e número. O gênero, que condiciona uma oposição entre a forma masculina e a feminina, tem como flexão básica um sufixo flexional. A flexão de número, que cria o