Resumo : o que é utilitarismo- mill
É errado restringir a utilidade a uma oposição do prazer, assim como limitar o pensamento de que tudo se refere ao prazer. É certo, porém, em acordo com escritores como Epicuro e Benthan que a teoria da utilidade não é algo que tivesse de ser contraposto ao prazer, mas o próprio prazer, justamente como ausência de dor.
Assim, como fundamento da moral a utilidade ou principio da maior felicidade, sustenta que as ações são justas na medida em que tendem a promover a felicidade e injustas aquelas que tendem a produzir o contrario da felicidade. Por felicidade entende-se o prazer e a ausência de dor; por infelicidade, a dor e a ausência de prazer.
Os discípulos de Epicuro tiveram sua doutrina comparada com a de um porco, por críticos alemães, franceses e inglese, já que esses consideravam sumamente baixo e mesquinho supor que a vida não tem um fim mais elevado do que o prazer, e não, um mais nobre objeto de desejo e prossecução.
Rebatendo a agressão, os epicuristas defendiam que ao definir que os prazeres do homem seriam os mesmo de um porco, seria claramente o retrato da natureza humana de forma degradante, e não a visão utilitarista. Isso se dá, pois, a concepção de prazer de um animal, não satisfaz aos de um ser humano, pois esses tem faculdades mais elevadas e uma vez consciente delas, não consideram como felicidade nada que não inclua a sua satisfação.
Além disso, é fato entre os escritores utilitaristas que há uma superioridade dos prazeres mentais sobre os corpóreos. É, portanto, perfeitamente compatível com o principio de utilidade reconhecer que algumas classes de prazer são mais desejáveis e valiosas do que outras. Isso ocorre em algumas circunstâncias como: Quando se opta por algo, independente de qualquer sentimento de obrigação moral ou quando há a escolha daquilo que será alcançado mesmo sabendo que será necessário uma maior dose de descontentamento. Devido a isso, nenhum ser humano inteligente consentiria em ser um