Resumo - o que é etnocentrismo
O texto trata do etnocentrismo, demonstrando que o etnocentrismo é uma visão do mundo onde o nosso próprio grupo é tomado como centro de tudo e todos, e os outros são pensados e sentidos através dos nossos valores. No etnocentrismo existem dois planos do espírito humano que vão compondo um fenômeno não apenas fortemente arraigado na história das sociedades, bem como, facilmente encontrável no dia-a-dia das nossas vidas. Pode-se conceituar etnocentrismo como a procura de sabermos os mecanismos, as formas, os caminhos e razões, enfim; pelos quais tantas e tão profundas distorções se perpetuam nas emoções, pensamentos, imagens e representações que fazemos da vida daqueles que são diferentes de nós. Segundo o autor o etnocentrismo não é propriedade de uma única sociedade, apesar de que, na nossa, revestiu-se de um caráter ativista e colonizador com ao mais diferentes empreendimentos de conquista e destruição de outros povos. A atitude etnocêntrica tem, por outro lado, um correlato bastante importante e que talvez seja elucidativo para a compreensão destas maneiras exacerbadas e até cruéis de encarar o “outro”. Existe realmente, paralelo à violência que a atitude etnocêntrica encerra, o pressuposto de que o “outro” deva ser alguma coisa que não desfrute da palavra para dizer algo de si mesmo. O autor destacou alguns dos importantes sentidos da questão do etnocentrismo. O primeiro diz respeito que as funções estéticas, ornamentais, decorativas de objetos que, na cultura do “outro”, desempenhavam funções que seriam principalmente técnicas. O segundo diz que o etnocentrismo implica uma apreensão do “outro” que se reveste de uma forma bastante violenta. E, em terceiro, ensina o autor que a estória ainda ensina que o “outro” e sua cultura, da qual falamos na nossa sociedade, são apenas