RESUMO: LIVRO “O QUE É ETNOCENTRISMO” DE EVERARDO ROCHA

RESUMO: LIVRO “O QUE É ETNOCENTRISMO” DE EVERARDO ROCHA

O autor inicia o primeiro capitulo dando um conceito de etnocentrismo, expondo que “É uma visão do mundo onde o “nosso grupo” é tomado como centro de tudo e todos os outros são pensados e sentidos através dos nossos próprios valores e nossas definições do que é existência. No plano intelectual, pode ser visto como a dificuldade de pensarmos a diferença; no plano afetivo, como sentimentos de estranheza, medo, hostilidade, etc.”
Para ilustrar o etnocentrismo, o autor utiliza dois termos, o “eu” e o “outro”. O “Eu” seria a nossa cultura, costumes, sociedade. Tudo que já estamos acostumados e vivenciamos desde que nascemos. Enquanto o “Outro” que tem uma cultura totalmente diferente e é inferior a nós. Essa inferioridade se dá pela falta de entendimento e pela comparação errônea que é feita entre as duas culturas.
O Etnocentrismo nasce do julgamento que um individuo faz em relação a outra cultura, da qual ele não pertence, julgando-a inferior a sua. E se utiliza disso para se auto afirmar como superior.
O segundo capítulo trata do início da preocupação em se estudar e compreender as outras culturas. Mesmo assim, o etnocentrismo é perceptível com as explicações pela teoria da evolução de Darwin, que estava em alta nos pensamentos científicos. A qual era empregada na diferença entre nativos e europeus: os nativos ainda “atrasados” e os europeus “evoluídos” socialmente.
No terceiro capitulo o fantasma do etnocentrismo (como diz chama o autor) cai, e o relativismo tem grande importância nessa “queda”. A hierarquização fica de lado nos estudos e as culturas passam a ser entendidas através de suas próprias lógicas e conceitos. Exemplo de escritos que mostram isso vem de Franz Boas, que teve grande influencia nesse novo passo da antropologia através do seu conceito de difusionismo, que estudava as diversas culturas considerando características particulares e elementos como: clima, história, língua e etc.
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