Resumo: o poder simbólico

MONOPÓLIO DOS PROFISSIONAIS

É tanto mais aceitável a concentração de capital político nas mãos de um pequeno grupo quanto maior for o desapossamento da população em termos materiais e culturais – expresso em capital cultural (educação formal) e tempo livre. Tais profissionais da política apresentam como produto instrumentos de percepção e de expressão do mundo social, o qual é percebido de modo diverso pela população de acordo com sua situação vivencial. Estas questões sociais se transformam em pauta política e é por tal meio que podem se realizar, reforçando o monopólio, pois compreendido como campo legítimo não acessível a leigos, pois as relações e comunicações dentro deste campo se dão seguindo determinadas regras.

Quanto mais distante for da realidade dos consumidores esta série de códigos, mais fiel será a determinado grupo, partido, pessoa, pois sentem-se constrangidos à representação por meio de seu profissional de confiança. Tal relação toma a forma de dominação de forma mais fácil nas classes dominadas. Esta dominação se dá por meio de organização partidária, caracterizada como estrutura composta por militantes e eleitores e que é orientado por um programa. Esta organização é dirigida por um grupo social que por meio desta procura autoperpetuar-se.

COMPETÊNCIA, COISAS EM JOGO E INTERESSES ESPECÍFICOS O habitus político requer uma preparação específica. O corpo de conhecimento necessário é encontrado no corpo político passado e presente. Na compreensão de informações econômicas, culturais e etc. Requer domínio da fala e capacidade de debate, além da necessidade da iniciação dentro do campo, sendo a eleição uma dessas formas.

A especialização do campo político (ciência política, marketing eleitoral, pesquisas de opinião, entre outros) não reduziu a o monopólio do campo, aumentando as exigências para a entrada nele.

Para o político é importante saber como se dão as tomadas de