Resumo Poder simbólico
Para Pierre Bourdieu o poder simbólico é o poder invisível que só pode ser exercido com a cumplicidade daqueles que estão sujeitos (ou daqueles que não querem saber que estão) a esse poder ou também por aqueles que o exercem. Bourdieu trata das situações em que esse poder não é “percebido” ou ignorado, mas nos permite perceber que os envolvidos nessa relação o reconhecem e percebem. Para ele o poder está em todo lugar, e onde ele é mais ignorado, é que seu reconhecimento se faz presente. O autor no capítulo I do livro, “sobre O Poder Simbólico", elenca quatro subitens para descrever a estrutura o sistema de poder. No primeiro item, “Os sistemas simbólicos”, Bourdieu apresenta como estruturas estruturantes a arte, a religião e língua, que são formas simbólicas do conhecimento e da transmissão de comunicação. O poder simbólico se estrutura pala construção da realidade, essa estruturação ocorre por meio de símbolos que geram uma integração social, e principalmente a reprodução de uma ordem social.
No segundo subitem, “os sistemas simbólicos como estruturas estruturadas”, ele trata do modus operandi, para a realização de atividades. Esses sistemas são instrumentos de conhecimento, e nesse item o autor apresenta o símbolo como meio de estabelecer a comunicação e conhecimento. Nesse item Bourdieu retrata poder simbólico como um poder de construção da realidade que tende a estabelecer um ordem gnoseológica, uma concepção única de mundo. (pg. 9)
Já no terceiro subitem, Bourdieu trata das produções simbólicas como instrumentos de dominação, na qual essas produções se relacionam com o interesse da classe dominante, ressaltando que é a cultura que separa e que legitima a diferença, exatamente pela distância da cultura em questão em relação à cultura dominante.
Há uma luta simbólica, onde cada classe deseja impor um mundo social segundo seus interesses. E enquanto instrumento estruturado