Resumo "O Mito das Nações"

965 palavras 4 páginas
IFCH – Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Disciplina: Idade Média I

O autor introduz o nacionalismo étnico com um termo novo, antigamente para afirmação da identidade era usado outro de igual força. Antigamente, a história era contada a partir dos europeus, mas a partir do século III e IV que os outros povos ganharam espaço o que é relacionado com a existência de identidade desde então, o autor cita Heródoto que deixou seus estudos para a História, muito importante para o entendimento do nascimento das identidades nacionais. Heródoto foi um importante historiador e etnógrafo ele deliniou de maneira detalhada as guerras, denominando as características de diversos povos e os categorizando em principais e secundários. Heródoto aceita a existência dos povos e procura apresentar todas as hipóteses possíveis da origem destes se mantendo imparcial, e foi muito criticado por tal falta de posição. Para ele há o desaparecimento e aparecimento dos povos a partir da ancestralidade comum ou relações matrimoniais, e não se preocupou com a abordagem dos sistemas políticos e nem das características biológicas nas etnias. O estudo de Heródoto foi de enorme influencia futura, mas sempre foi questionado talvez até pela abordagem neutra dos costumes e dos povos, até porque ele já sabia que cada povo consideram seus próprios costumes superiores. Em sua categorização se preocupava em saber como cada povo se auto denominava e então considerava essa opinião na nomenclatura, tal preocupação não fazia parte dos escritos posteriores principalmente romanos que achavam mais fácil dividir o mundo entre romanos e os outro.

A questão do romano superior, centralizador oposta a de Heródoto fica clara, pois para ele que só eles possuíam o desenvolvimento de história o os que eram considerados os outros, não tinham história e só passavam a ter quando faziam parte do mundo romano.Com os estudiosos romanos se edificando sobre uma visão de classificação dos povos como

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