Resumo O Histórico do Método Científico

CERVO, Amado, L.; BERVIAN, Pedro. A. Metodologia Científica. 5 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2002. Cap. I, O Histórico do Método Científico, p 5-20.

O capítulo trata-se de uma metodologia científica para adquirir-se conhecimento ao longo da história. O mesmo é estudado, desenvolvido e ampliado de geração a geração. A ciência não é uma certeza, portanto deve ser questionada e investigada. A relação estabelecida entre o sujeito e seu objeto de estudo, o conhecer, pode se dividir entre o sensível acarretando uma modificação de um órgão corporal e o não sensível, como conceitos, verdades, princípios e leis que constituem o conhecimento intelectual. O texto aprofunda-se no estudo dos quatro níveis de conhecimento: o empírico passado de pessoa para pessoa sem qualquer preocupação ou comprovação científica dos fatos; o científico que vai além do saber, é estudado e pesquisado a esmo para se chegar a uma certeza. Distinguindo-se dos anteriores, o filosófico é de ordem intelectual. A filosofia é uma interrogação que parte da curiosidade humana, é inata e constantemente renovada. O conhecimento filosófico procura refletir sobre o saber de conhecimentos científicos e técnicos nas mais diversas áreas. A filosofia procura compreender a realidade em seu contexto mais universal os levando ao conhecimento teológico que está ligado à fé, em acreditar no mistério, no que seus olhos não veem. Visto que o ser humano é cheio de limitações em um universo complexo, os autores questionam o que é verdade, quais as evidências e a certeza da sua existência. Muitas vezes por conclusões precipitadas e falta de conhecimento total dos fatos chega-se ao erro. Afirma-se que a ignorância consiste na ausência de conhecimento, sendo vencível quando pode ser superada, invencível quando não pode ser superada, culpável quando há obrigação de fazê-la desaparecer e desculpável quando não há tal obrigação. O texto aborda ainda a importância do espírito científico, uma atitude que na prática é a