RESUMO O Caso dos Exploradores de Cavernas - Lon Luvois Fuller
TRUEPENNY, C.J.
Os quatro réus exploradores, assim como Roger Whetmore (a vítima), ficaram retidos em uma caverna, enquanto faziam sua exploração, sem alimentos dificilmente sobreviveriam, e assim em comum acordo entre eles decidiram matar um deles para servi de alimento aos demais, logo após se recuperarem os sobreviventes foram indiciados por assassinato. No julgamento dos réus o presidente do júri, um advogado, requereu que fosse emitido um veredito especial, ficando a cargo do juiz de primeira instancia determinar a pena, procedendo dessa forma, o júri definiu como culpados os réus e o juiz estabeleceu uma pena de enforcamento aos mesmos, após o julgamento o juiz de primeira instância e os membros do júri emitiram cartas ao chefe do Executivo pedindo a alteração da pena de morte para seis messes de reclusão.
FOSTER, J.
Não houve crime algum e essa tese é baseado em dois fundamentos independes, o primeiro é que os homens que estavam na caverna não eram regidos pela lei positiva, mas sim pela lei da natureza, pois o direito positivo baseia-se no princípio que homem pode coexistir com outros na sociedade, assim sendo os exploradores que não estavam inseridos na sociedade, não eram regidos pelas normas da mesma enquanto na caverna, e com base na territorialidade, julgando que uma lei abrange determinado território e o que ocorre fora dele nada lhe interessa, os exploradores estavam fora do territorial de abrangência da lei, pois uma enorme parede de rochas separava-os da sociedade. Os exploradores enquanto na caverna, estavam sujeitos a leis que eles mesmo estabeleceram, pois a influência da sociedade não chegava a eles, o valor da vida tipo como máxima também aqui deve ser analisado, pois para alvar cinco pessoas outras dez morreram no desabamento do túnel. O segundo fundamento parte com base que a lei não é