Resumo e Análise crítica do Livro: Pedagogia da Autonomia - Paulo Freire
Professora: Rita Dalpiaz.
Alunas: Thainá e Shaiane.
Livro: Pedagogia da Autonomia. Paulo Freire
Resumo
Capítulo 1: Não há docência sem discência. Educador e aluno dependem um do outro. O professor aprende também quando ensina, e o aluno ensina enquanto aprende. Assim também, não há educação se não houver à quem ensinar. Só existe ensino quando o aprendizado resultou na capacidade de recriar ou refazer o ensinado, ou seja, quando o que foi ensinado, foi realmente aprendido pelo aluno. Somos seres programados, mas, para aprender. (François Jacob) O processo de aprender pode despertar no aluno uma curiosidade que pode torná-lo mais criador. Ensinar exige rigorosidade metodológica. O educador democrático deve forçar a capacidade de crítica do educando, sua curiosidade, sua insubmissão. Trabalhar com os educandos a rigorosidade metódica com que devem se aproximar dos objetivos cognocíveis, é uma de suas tarefas primordiais. Para isso o educador precisa ser criador, inquieto, curioso e persistente. Deve ser claro que o educador teve e continua tendo experiência de produção de saberes que estes não podem ser simplesmente transferidos aos educandos. Educador e educandos, lado a lado, vão se transformando em reais sujeitos da construção e reconstrução do saber. É impossível tornar-se um professor crítico aquele que é memorizador, repetidor de frases e não um desafiador. Só ensina certo, quem pensa certo, mesmo que as vezes pense errado. O professor não pode estar exageradamente certo de suas certezas. Deve-se pensar e transmitir a beleza de estarmos no mundo e com o mundo, como seres históricos. Quando absorvemos novos conhecimentos, supera-se o que foi aprendido antes, tornando-o velho e podendo ser ultrapassado amanhã. Ensinar exige pesquisa. Não há ensino sem pesquisa, sem novos conhecimentos. Enquanto ensina-se, continua-se buscando novas aprendizagens.