Resumo A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo
Publicado em 1904/1905 e ampliado em 1920, A ética protestante e o “espírito” do capitalismo procura compreender um fenômeno observado na passagem do século XIX para o XX: o maior desenvolvimento capitalista dos países de confissão protestante e a maior porcentagem de protestantes como proprietários do capital. Weber trata dessa questão articulando conceitos da sociologia alemã com a teologia protestante, para que o capitalismo fosse compreendido não somente em termos econômicos e materiais, mas como um “espírito”. Inclusive, em sua publicação original, seu título trazia entre aspas a palavra “espírito”, Weber apresentou o capitalismo não apenas como um sistema econômico ou modo de produção, mas como uma cultura, ou seja, o capitalismo como conduta de vida.
Parte 1 – escrita antes da viagem aos Estados Unidos, em 1904.
Parte 2 – escrita em 1905, após a viagem aos Estados Unidos, que foi uma das principais experiências que instigaram Weber a estudar esse fenômeno.
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CAPÍTULO 1 – Confissão religiosa e estratificação social
“Está claro que a participação dos protestantes na propriedade do capital, na direção e nos postos de trabalho mais elevados das grandes empresas modernas industriais e comerciais, é relativamente superior à sua porcentagem na população total, e isso se deve em parte a razões históricas que remontam a um passado distante...” (pág. 30) por exemplo, muitas da regiões mais ricas do Reich, mais favorecidas pela natureza ou pelas rotas comerciais e mais desenvolvidas economicamente se converteram ao protestantismo já no século XVI, mas daí levanta-se a questão histórica: qual a razão dessa predisposição das regiões mais desenvolvidas economicamente para uma revolução na Igreja?
A Reforma significou elimição da dominação eclesiástica sobre a vida de modo geral, mas sim a substituição de uma forma vigente por outra.
Essa maior participação dos