Origem do SPA
A origem do Spa está diretamente ligada à água e aos seus benefícios para a saúde, pelo que a sua história remonta a tempos muito antigos, a épocas em que os ideais de saúde e cura ainda estavam na sua fase embrionária.
A história do efeito benéfico de águas termais começa na Grécia Antiga. Os gregos cedo perceberam os benefícios da água quente na procura de melhor saúde e no alívio das dores ou doenças. Durante séculos exploraram ao máximo as suas potencialidades, criando imponentes infraestruturas de apoio em torno das nascentes de água quente. Além de ponto de encontro e de convívio, os banhos públicos eram, muitas das vezes, palco da vida social grega e os trabalhos escritos de grandes filósofos como Platão, Homero e Hipócrates registraram para a história estas atividades.
Quando os romanos conquistaram a Europa, trouxeram com eles os conhecimentos dos efeitos positivos das águas termais e elevaram o conceito de Spa a um nível nunca antes visto. No ano de 25 a.c., pelas mãos do Imperador Agrippa, a civilização romana viu ser construída a primeira grande estância termal, (ou thermae que é a palavra grega para “calor”).
A partir desta altura muitas mais foram construídas, cada vez maiores e mais extravagantes, pois cada imperador tentava ultrapassar os feitos do seu antecessor. Apenas como exemplo, as termas construídas pelo Imperador Diocletian, tinham uma capacidade para seis mil pessoas.
Claro que com a dimensão do império romano os Spa espalharam-se desde África a Inglaterra ganhando uma importância cada vez maior na sociedade romana. Não passaram muitos anos até que os vulgares banhos públicos fossem transformados em enormes complexos recreativos e sociais, que incluíam espaços desportivos, zonas de massagens, espaços para convívio e para reuniões, restaurantes e até mesmo bordeis.
Apesar de já parecerem o protótipo dos mais modernos centros de estética e ginásios atuais, as estâncias termais romanas nunca perderam o seu verdadeiro