Resumo "a riqueza do homem"
Fonte: HUBERMAN, Leo, História da Riqueza do Homem, 2 1' Edição, Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1986.
PARTE 1 | DO FEUDALISMO AO CAPITALISMO
1. SACERDOTES, GUERREIROS E TRABALHADORES
A Sociedade feudal era composta de três classes: sacerdotes, guerreiros e trabalhadores. O homem trabalhava e produzia para ambas as classes, o trabalho era a terra, cultivando o grão ou guardando o rebanho para fazer a lã no vestuário.
A maior parte das terras agrícolas da Europa Ocidental e Central estava dividida em áreas conhecidas como feudo. Cada propriedade feudal tinha um senhor. A terra arável dividia-se em duas partes: uma, de modo geral, a terça parte do todo, pertencia ao senhor; a outra ficava em poder dos arrendatários, que então trabalhavam na terra. Uma curiosa característica do sistema feudal é que as terras não eram contínuas, mas dispersas em faixas. Na época, o grande progresso foi a substituição do sistema de dois pôr três campos.
Chamava-se de "servos" a maioria dos arrendatários, da palavra latina servos, que significa "escravo". Por pior que fosse tratado, o servo possuía família e lar e a utilização de alguma terra. O costume do fendo pode ser comparado, hoje, a legislação do governo de uma cidade. 0 costume, no período feudal, tinha a força da lei no século XX. A medida da riqueza de um homem era determinada pela quantidade de terra que este possuía. Com isso, o período feudal foi um período de constantes guerras nas disputas por terras.
Os principais arrendatários que mantinham terras em troca de serviços militar concediam-nas, pôr sua vez, a outros, nas mesmas condições. Em geral, os senhores eclesiásticos administravam melhor suas terras que a nobreza leiga. A Igreja também aumentou seus domínios através do dízimo.
2. ENTRA EM CENA O COMERCIANTE
A igreja era a maior proprietária das terras, consistia uma organização muito grande, tinha um imenso poder e prestígio, os homens