Resumo: A mobilidade da população paranaense

INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem por finalidade fornecer ao leitor um suporte a respeito do artigo “A MOBILIDADE DA POPULAÇÃO PARANAENSE A PARTIR DA REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA (1970 A 2010)”.
O Paraná é um estado que recebeu inúmeros imigrantes no decorrer de sua história, sendo eles do próprio Brasil ou de outros países, com grande destaque para os japoneses, os alemães, os sírios, libaneses, italianos, ucranianos etc. Neste sentido, o estado apresenta uma grande diversidade cultural, em que os colonizadores do estado povoaram e ajudaram a desenvolvê-lo. A economia do estado foi, por muito tempo, dependente da agricultura. Porém, até os anos 1960, no qual, a partir daí o estado passou a receber investimentos de empresas nacionais, internacionais e também um grande apoio do capital do Estado, transformando radicalmente a dinâmica do povo paranaense.

Com a modernização da agricultura, ficou cada vez mais insustentável a situação do pequeno homem do campo, dando início ao êxodo rural maciço, onde muitas famílias foram para os grandes centros urbanos do estado. Porém, muitos saíram das fronteiras estaduais, buscando alternativas principalmente nos estados vizinhos, nos mais próximos ou ainda nos que estivessem sendo alvo de ciclos econômicos ascendentes. Para que a população de um local desloque-se, é necessário que exista fatores de expulsão e atração (SINGER, 1980), em que os mais prejudicados pela falta de oportunidades em um local seja obrigado a tentar a sorte em outro lugar, um local onde existam atividades industriais e comerciais rentáveis, que forneçam empregos, e daí surgirá a renda que a família necessita. Ainda que o êxodo rural seja um grande responsável pelo esvaziamento do campo e aumento desordenado de centros urbanos, a estagnação também fez se responsável pela necessidade de buscar um novo local para se viver. Senso assim, trata-se de um dos fatores de expulsão. Mesmo que na maioria dos casos o deslocamento de