Resumo - A era dos direitos
1. Direitos do homem
1.1. Atualmente a humanidade se depara com três grandes preocupações concernentes ao seu futuro. São elas os aumentos descontrolados da população mundial, da degradação ao meio ambiente e do poder de destruição dos armamentos.
1.2. Há um ponto positivo, no entanto, que merece ser lembrado: a crescente importância que a sociedade em geral passou a dar aos direitos do homem, que a partir da 2ª guerra mundial passou da esfera nacional para a global.
1.3. Para analisar esse assunto, o autor usa da perspectiva da filosofia da história, desacreditada nos tempos atuais. Essa corresponde à atribuição de uma concepção finalística (teleológica) da história da humanidade em geral, como se o processo histórico estivesse voltado para um fim.
1.4. Assim, os eventos históricos seriam sinais reveladores de um processo, com uma função sugestiva, de aconselhamento, e não puramente cognoscitiva.
2. Progresso
2.1. O progresso da humanidade pode ser abordado quanto ao caráter técnico-científico ou quanto a moral. No primeiro, a evolução é evidente, já quanto ao segundo o progresso não se dá de forma tão nítida.
2.2. O conceito de moral é problemático, sem uma definição universal, e não há indicadores para a medição de seu progresso.
2.3. O debate que se dá atualmente a respeito dos direitos do homem pode ser visto com um sinal do avanço moral da humanidade.
3. Moral e direito
3.1. A consciência moral relaciona-se ao sofrimento, o estado de infelicidade do qual o homem procura sempre escapar, esforçando-se para o bem.
3.2. Na busca por subsistir em um ambiente hostil, inclusive o social, o homem cria mecanismos de defesa: um sistema de regras que pune a agressividade e premia a colaboração, buscando estimular o comportamento desejado e coibir o indesejado.
3.3. De início, essas regras e punições remetem ao sobrenatural, o divino, prescrevendo proibições e obrigações: dever antecede o direito.
3.4. A