Resumo A divisão do trabalho
Desde os primórdios da civilização o ser humano se organiza de forma a dividir o trabalho entre sua sociedade ou grupo para garantir sua sobrevivência. Se no início a divisão se baseava na proteção dos menores(mulheres) e na caça(homens), com o passar do tempo a observação dos animais permitiu ao homem ser capaz de assimilar e aperfeiçoar técnicas que lhe possibilitaram desde a construção de moradias( observando os castores construindo diques) até a confecção de roupas (observando o tear das aranhas) o que lhe garantiu a sobrevivência e o desenvolvimento da sociedade.
Desde então, a sociedade se aprimorou e diversos segmentos surgiram. O homem se organizou de forma que cada grupo cuidasse da obtenção de um certo produto, comida, roupa, utensílios variados, e repassasse o modo de produção para a posteridade.
Entretanto, com a eclosão da revolução industrial e o surgimento de máquinas, a cultura das oficinas se perdeu. Muito diferente dessa divisão social, surgiu a divisão manufatureira do trabalho (o princípio fundamental da organização industrial) que subdividiu sistematicamente o trabalho em operações limitadas, em busca da otimização e barateamento da produção.
Com esse novo método de divisão uma única pessoa não mais é responsável por todo o processo envolvido, mas apenas por uma pequena parte do projeto. Como exemplifica Smith sobre a fabricação de alfinetes:
“”Um homem estica o arame, outro retifica e um terceiro o corta; um quarto faz a ponta e um quinto prepara o topo para receber a cabeça...”
Com a subdivisão do ofício há um aumento na destreza de cada trabalhador, economia de tempo e maior produção, tornando-se muito vantajoso a burguesia, donos dos meios de produção, pois dividir o ofício barateia a produção de cada parte, e quanto mais simples o serviço se torna, mais fácil inserir maquinas que permitirão que um trabalhador faça o trabalho de muitos.
Atrelado a esse processo está o