RESUMO da divisão do trabalho social Durkheim
O PROBLEMA
Durkheim trata da importância dos agrupamentos profissionais para o desempenho da organização social dos povos contemporâneos.
O autor desconstrói a ideia da divisão do trabalho como responsável do estado desorganizado jurídico da sociedade industrial. Porque este estado de anomia jurídico deve ser atribuído aos conflitos e desordens decorrentes do mundo econômico. Como nossa sociedade, a vida dos indivíduos transcorre quase toda no meio industrial e comercial, o efeito disso é que parte da existência dos indivíduos transcorre forra de qualquer ação moral.
Para Durkheim as organizações corporativas são importantes nas sociedades contemporâneas pela sua influencia moral capaz de conter o egoísmo e manter os laços de solidariedade forte entre os trabalhadores. Essa subordinação dos interesses particulares ao interesse geral é a própria fonte de toda atividade moral.
A associação de indivíduos com interesses em comum tem como função: formar com vários um só todo, enfim, para levar juntos uma só vida moral. A corporação é o meio natural no seio do qual devem se elaborar a moral e o direito profissional.
Todavia, Durkheim defende que: o sistema corporativo sofreu transformações para adaptar-se a sociedade moderna. Na medida em que o mercado era local o corpo de oficio supria todas as suas necessidades. Porém, o nascimento da grande indústria provoca duas mudanças: (1) ela não tinha uma sede necessariamente numa cidade; (2) sua clientela se recruta em toda parte.
Como as corporações eram apegadas a seus costumes, não teve condições de corresponder a essas novas exigências. As corporações não tiveram flexibilidade suficiente para se reformar a tempo, por isso foram superadas. Assim, na medida em que avançamos na historia a organização com base em agrupamentos territoriais (aldeia, cidade, distrito) vai desaparecendo. O que produziu um declínio espontâneo da velha estrutura social.
O que pode substituir essa organização