Resumo do texto “A divisão social do trabalho e as transformações da arte e da técnica na produção arquitetônica”
A engenheira arquiteta Viviane Zerlotini, autora do texto “A divisão social do trabalho e as transformações da arte e da técnica na produção arquitetônica”, faz uma análise crítica assegurando a ideia da necessidade de se organizar tarefas ligadas à produção arquitetônica dos tempos remotos até a contemporaneidade, tendo como consequência o impacto nas transformações da arte e técnica. Complementada com a visão de Karl Marx; Braverman; Adam Smith e Babbage, a autora, no 1º (primeiro) tópico, apresenta os dois processos pelo qual surgiram as formas de divisão do trabalho na sociedade e no interior do processo de produção. Tendo em vista o primeiro como modelo pré-capitalista, onde o trabalho se encontra de forma espontânea. O segundo surge com práticas modernas aplicadas em teorias fundamentadas, que por fim visam à ordem organizacional de trabalho e produção. No 2º (segundo) tópico, a autora, com os argumentos de Christopher Alexandre, sintetiza com uma visão clara a produção arquitetônica anterior ao modo capitalista de produção. Neste período havia uma forma de se trabalhar e ao mesmo tempo de manusear a arquitetura apenas como um objetivo coletivo que cumprisse com as necessidades abrigadas e que mantivesse a mesma “forma” por um longo tempo. Não se tinha um arquiteto, mas um necessitado de trabalho e moradia, que adaptasse as suas necessidades ao modo de vida coletiva. A produção arquitetônica no interior do modo capitalista de produção, citada no terceiro tópico, enfatiza o surgimento de uma divisão do trabalho não muito diferente da pré-capitalista, de acordo com a Visão de Marx a autora descreve a cooperação simples, que é caracterizada por uma forma de trabalho em que todos trabalham juntos, mas antes feito um plano que detalha as funções de cada um e organiza o ofício. A