Resumo A Cultura do Novo Capitalismo
Autor: Richard Sennet
Mestranda: Elane Mendes Nunes de Alencar
Introdução
O autor inicia-se com um histórico sobre o capitalismo, originando-se no conceito de cultura e interpelando quais são os valores e práticas que permitem a manutenção da cultura, mesmo após a dissolução da organização em que vivem. Além de sobreviver neste tipo de ambiente instável, existe um tipo de homem ou mulher que são ideais para prosperarem sob estas condições, e este ser humano, deve ser capaz de enfrentar três desafios: tempo, talento e permitir esquecer-se do passado. O tempo diz respeito à necessidade de adaptação contínua e relações interpessoais de curto prazo pois quando não mais existir uma possibilidade de continuidade nas organizações de que faz parte, o ser humano deva ser capaz de buscar outras alternativas. Quanto ao talento, este indivíduo deve estar preocupado constantemente com o “como”, isto é, no desenvolvimento de novas capacitações, para fazer frente às profundas exigências da nossa realidade. Aqui também está presente a necessidade de adaptação contínua a novas capacitações pois a vida útil pode ser de curto prazo. O autor também discorre que o talento é uma questão de cultura. No último desafio, há relevância na característica de permitir que o passado não se perpetue. Para tanto, faz-se necessário o total desapego às experiências já vividas. Tal indivíduo com as características acima citadas, o tipo ideal em termos culturais das novas organizações, é um tanto raro encontrar-se, mas sua presença faz-se imprescindível. Com a chegada da automação, na década de 1990, tornava-se mais barato investir em máquinas do que em pessoas, testemunhou-se o ideal cultural do novo capitalismo, com este novo homem ultrapassando estes desafios impostos anteriormente, mas foi constatado que, contrariamente, um grande número de indivíduos de classe média deparou-se com a sua vida à própria sorte. Ao final desta