Resumo viola quebrada
O texto , viola quebrada tem como entendimento mostrar a cultura caipira num momento da nossa sociedade em que a economia de mercado mostra-se cada vez mais agressiva no que diz respeito à competição de mercado. O caipira, durante muito tempo, manteve-se isolado do mundo do trabalho, não por vadiagem ou falta de oportunidade, porém pela sua desnecessidade. Em seu modo de vida não havia sentido a acumulação de capital, daí a rusticidade ser uma das suas características. Com o passar do tempo a necessidade cada vez maior de acumulação de capital pela sociedade moderna, faz com que o caipira torne-se também um trabalhador assalariado e o seu modo de vida alterado e ingressado no mundo da mercadoria. Historicamente falando cita-se o receio do desaparecimento das origens total do caipira, citação bem colocada e fundamentada por Antonio Cândido em Os parceiros do Rio Bonito: estudo sobre o caipira paulista e a transformação dos seus meios de vida. São Paulo: Livraria Duas Cidades, 7ª ed., 1987.
“A cultura do caipira, como a do primitivo, não foi feita para o progresso; a sua mudança é o seu fim, porque está baseada em tipos tão precários de ajustamento ecológico e social que a alteração destes provoca derrocada das formas de cultura por eles condicionada. Daí o fato de encontrarmos nela uma continuidade, uma sobrevivência das formas essenciais, sob transformações de superfície que não atingem o cerne senão quando a árvore já foi derrubada – e o caipira deixou de o ser. (Cândido, Antônio 1987, pp. 82/83)”
A cultura do caipira traz consigo a harmonia do grupo em sociedade, e é deste forma que surgem os bairros caipiras, Os bairros eram os agrupamentos de famílias afastadas do centro urbano comercial porém de uma certa forma subordinados a ele. Essas famílias formavam uma grupo fiel, uns para com outros, devido à convivência, à solidariedade e às atividades lúdico-religiosas.
Qual estas atividades eram as danças de rodas, cantigas que