resumo um toque de clássicos emile durkheim
Centro de Ciências Sociais e Educação
Curso de Pedagogia – 1º série (Vespertino)
Disciplina: Psicologia Geral
Prof Caetano Diniz
Aluna: Andreza Maria Belém de Souza
Belém-PA
2013
Identidade
Vemos uma pessoa desconhecida. A partir do momento que a olhamos, já começamos a conhecê-la: discriminando seu sexo, sua faixa etária, sua etnia.
Aí, nos aproximamos da pessoa e vem a “famosa” pergunta: - Qual seu nome?
Depois, podemos fazer muitas outras... Mais ou menos como aquelas da ficha para procurar emprego, - onde mora e estuda a idade, a religião, se trabalha ou não, enfim, um roteiro que pode ser interminável.Conhecer o outro é saber quem ele é.
-Quem é você? Quem sou eu?
Perguntas não tão simples de serem respondidas e acompanham a historia da humanidade.
Na Grécia Antiga, na famosa tragédia de Sófocles, em duvida quanto a sua origem, Édipo procura o oráculo do Deus Apolo para saber quem ele é – e a resposta é aterradora: Édipo é aquele que dormiria com a própria mãe e mataria o pai.
Muitos séculos depois, Shakespeare escreveria uma peça- Hamlet – cujo mote se vulgarizou: “ser ou não ser... eis a questão”. No inicio deste século, Machado de Assis escreve um romance – Dom Casmurro – que é um primor enquanto desafio para a compreensão de quem é a personagem principal, Capitu.
Portanto saber quem é o outro é uma questão aparentemente simples e se constitui um desafio em cada novo encontro e, mesmo nos antigos, por que as pessoas mudam, embora continuem elas mesmas.
Carlos R. Brandão, antropólogo e educador, diz que a identidade explica o sentimento pessoal e a consciência da posse de um eu, de uma realidade individual que torna cada um de nós um sujeito único diante de outros eus; e é, ao mesmo tempo, o reconhecimento individual dessa exclusividade: a consciência de minha continuidade em mim mesmo. Há algo muito importante a se considerar: é em relação a um outro- diferente