Resumo to
INDICAÇÕES
▪ Nutrição enteral. Pode ser temporária ou definitiva. ▪ Descompressão digestiva. ▪ Processos estenosantes de esôfago e estômago; ▪ Após operações extensas sobre esôfago ou estômago; ▪ Obstrução pilórica ou duodenal; ▪ Presença de fístulas gastrintestinais; ▪ Eventualmente, em pacientes com coma prolongado e passado de gastrectomia; ▪ Terapêutica paliativa em pacientes portadores de neoplasia maligna irressecável do estômago e carcinoma de esôfago; ▪ Pacientes com a deglutição e o apetite afetados, como nas doenças neurológicas.
Cuidados pré-operatórios
▪ Jejum de 6-8 horas; ▪ Acesso venoso para infusão de líquidos e fluidos com eletrólitos, analgésicos e sedativos; ▪ Profilaxia da infecção da parede abdominal, sobretudo ao redor da sonda – cefalosporina.
TÉCNICA CIRÚRGICA
Técnica de Witzel
1. Paciente em decúbito dorsal, sob anestesia geral.
2. Anti-sepsia e colocação de campos.
3. Incisão mediana supraumbilical.
4. Abertura por planos.
5. Localização da primeira alça jejunal, situada a 30-40 cm do ângulo duodeno-jejunal (Treitz), com mobilidade adequada para se justapor, sem tensão, ao local selecionado para a fixação da jejunostomia à parede abdominal.
6. Fazer uma sutura em bolsa de tabaco na borda antimesenterial.
7. Fazer uma pequena incisão no centro desta, o suficiente apenas para a passagem de um cateter (cateter de jejunostomia 8 a 16F). Introduzir cerca de 20 cm do cateter no sentido distal.
8. Após o fechamento da sutura em bolsa, aplicar pontos seromusculares, de cada lado da sonda para sepultamento da sonda, constituindo-se um túnel seromuscular.
9. A exteriorização é feita por contraincisão no quadrante superior esquerdo do abdome.
10. Fixação da alça através de 4 pontos, fixando a seromuscular do jejuno linearmente ao peritônio parietal, evitando a angulação ou torção do intestino.
11. O