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RESUMO (CAPÍTULO 6: A ORGANIZAÇÃO NA PERSPECTIVA ESTRUTURALISTA)

A burocracia é entendida como uma organização na qual o papelório se multiplica-se e avoluma-se, impedindo soluções rápidas ou eficientes. Para Weber, a burocracia é a organização eficiente por excelência com as seguintes características: caráter legal das normas e regulamentos, caráter formal das comunicações, caráter racional e divisão do trabalho, impessoalidade nas relações, hierarquia de autoridade, rotinas e procedimentos pdronizados, competência técnica e meritocracia, especialização da administração, profissionalização dos participantes, o administrador geral tende a controlar cada vez mais as burocracias.
O modelo burocrático pressupõe que todos os funcionários deverão comportar-se de acordo com as normas e regulamentos da organização, a fim de que esta atinja a máxima eficiência. As principais críticas ao modelo são: excessivo racionalismo, mecanicismo e limitações típicas da teoria da máquina pelo arranjo rígido e estático de órgãos, abordagem de sistema fechado, total omissão da organização informal, conservantismo e falta de flexibilidade da organização e conformismo das pessoas que se tornam obtusas e condicionadas, utiliza um sistema rígido e ultrapassado de autoridade e controle, foi uma excelente invenção para o século XIX e hoje impede a criatividade e inovação necessárias ás mudanças atuais, é apropriado apenas para atividades rotineiras e repetitivas em que a eficiência e produtividade são mais importantes.
Ao final da década de 1950, a teoria da burocracia conduziu a perspectiva estruturalista, inicialmente, como uma visão crítica da organização formal e uma tentativa d alcançar a fusão das perspectivas anteriores da teoria das organizações. A perspectiva estruturalista concentra-se no estudo das organizações, na sua estrutura interna e na interação com outras organizações. As organizações são analisadas através dos seguintes fatos: Organizações formais ou informais,