resumo texto memória coletiva
O texto fala de teorias científicas que explicam a identidade e cultura brasileira. Embora sejam altamente racistas, alcançaram no fim do século XIX e começo do XX o status de Ciências.
No decorrer do texto, os autores estudados e comparados por Renato Ortiz são: Sílvio Romero, Nina Rodrigues, Euclides da Cunha e Manuel Bonfim.
O autor Silvio Romero utiliza uma lista das teorias que teriam contribuído para a superação do pensamento romântico: o positivismo de Comte, darwinismo social e o evolucionismo de Spencer. Essas teorias são consideradas pela evolução histórica dos povos.
O evolucionismo acreditava que os povos primitivos evoluíam naturalmente para o mais “complexo”, que resultavam nas sociedades ocidentais. Além disso, do ponto de vista político, acreditava-se que o evolucionismo possibilitaria que a elite europeia percebesse seu poder, que se estabelece com a expansão do capitalismo.
A superioridade da civilização Europeia torna-se decorrente das leis naturais que orientavam a história dos povos. Com base nessas teorias, o estágio civilizatório do Brasil, encontrava-se inferior, em relação à etapa alcançada pelos países europeus.
O pensamento brasileiro da época vai encontrar tais argumentos em duas noções particulares: o meio e a raça, que se constituíam em categorias do conhecimento que definiam o quadro interpretativo da realidade brasileira.
Chegava-se, dessa forma, a considerar o meio (clima) como o principal fator que teria sido elemento determinante na criação de uma economia escravagista.
“Ser brasileiro significa viver em um país geograficamente diferente da Europa, povoado por uma raça distinta da Europeia.”
Porém, Silvio Romero considera o meio e raça como fatores internos que definiam a realidade brasileira. Ele vai contrapô-los às “forças estranhas”, ou seja, as influencias estrangeiras que possibilitam uma “limitação” da cultura europeia.
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